Rodrigo Cezzaretti
Uma ótima notícia para quem gosta de Taikodom. A Hoplon Infotainment, empresa catarinense desenvolvedora do game, anunciou que está preparando uma nova etapa da sua obra. O lançamento está previsto ainda para 2010, e terá a ação concentrada em uma região em disputa no Universo Taikodom. Nessa etapa da cronologia, o Consortium já se estabeleceu no Núcleo, mas enfrenta conflitos no Território.
Um anúncio como esse demostra, em simples palavras, que a indústria nacional dos jogos eletrônicos está em franco crescimento. A consolidação dessa empreitada, ou melhor, a constatação de que a viabilidade do mercado nacional é contundente e sobrepõe ao pessimismo exacerbado dos que apontam o Brasil como pólo exclusivo da pirataria. Vale destacar que o game será publicado no mercado internacional mostrando, assim, seu potencial criativo.
Tarqüínio Teles, CEO da Hoplon, afirma que game terá muitas novidades, assim como um enredo rico em detalhes e consistente. “Esta nova etapa trará uma grande inovação para o segmento de MMOGs (Massively Multiplayer Online Games), que irá agradar – temos certeza – os jogadores. Mas ainda não podemos anunciar detalhes”, explica o executivo.
Estamos vivendo uma nova realidade dos jogos brasileiros. Posso ser ufanista, contudo, acredito no potencial de criatividade dos programadores tupiniquins. Eventos como a Gameworld, ou ainda, jogos como Taikodom, enaltecem essa premissa. Com vários projetos espalhados pelo país afora, é certo dizer que estamos no caminho certo. Todavia, a ajuda do Governo na relação dos impostos abusivos é uma tarefa imprescindível nessa realidade.
Com mais gamers, consoles, jogos e apoio ocuparemos, enfim, um lugar de destaque no cenário mundial. Passar de promessa para fato consumado é o desafio desse momento. Se presenciarmos uma reestruturação desse conceito, os objetivos da indústria nacional serão concretizados.
Vamos torcer por uma reformulação política nesse sentido e apoiar ideias que sirvam de embasamento para essa mudança. Nesse pressuposto, a Abragames luta para mudar esse conceito. Abaixo-assinados e eventos temáticos são comuns para a discussão de vários assuntos relacionados ao universo dos jogadores brasileiros
E você, o que acha da indústria nacional? Estamos no caminho certo, ou a realidade não é bem essa?
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Push Start 
Eu tive a oportunidade de acompanhar o desenvolvimento do jogo desde a sua idealização, alias, fico contente em ver q muitas sugestões minhas foram implantadas, mas não somente minhas, como ass da comunidade no geral. Porém, eu não sou tão otimista.
O problema do Brasil, em minha opnião, está muito além das questões políticas que envolvem o nosso governo como a falta de incentivos, altos impostos, falta de legislação e pouco combate a pirataria. A questão, ao meu ver, que atrasa o desenvolvimento deste setor, é muito mais cultural, e digo isso por acompanhar as empresas nacionais, ser um estudioso da area e trabalhar para algumas.
Um jogo não é simplesmente juntar meia duzia de programadores e mandar ver, e a hoplon teve de aprender isso da forma mais difícil. Um jogo não é feito somente de um amontoado de pixels, alias, em um bom jogo isso é secundário, valendo-se mais sua ambientação, enredo, PESQUISA. Infelizmente, nossas poucas universidades que oferecem cursos na area se esquecem disso, focando-se unicamente em formar pessoas capazes de programar ou desenhar, não instigando a pesquisa, não estudando a lore de grandes jogos, não cobrando uma analise profunda das questões turisticas, não mesclando sua area com outras como Historia, geografia, turismo…
Ainda somos jovens, eu sei, mas somente o dia em que tivermos este entendimento, ai sim acredito que iremos evoluir saindo do: eu quero trabalhar com jogos pq gosto de jogar. Até pq, jogos a tempos já é uma forma de arte.
Bom topico, espero ter contribuindo. E parabens para a Hoplon que, durante esses anos teve de se superar em diversos momentos, revendo seus conceitos e recomeçando o projeto do zero.